terça-feira, 13 de julho de 2010

Trabalho acerca de Migrações

Trabalho acerca de Migrações
Disciplinas de CLC e STC


Existem vários tipos de migrações.
Forçadas, Temporárias, Definitivas…
O migrante é imigrante para o país que o acolhe,
Será emigrante para o país que o viu nascer.

As motivações migrantes podem ser de origem
Política, Financeira, Familiar e outras.
O facto é que são constantes.
Intra-Continentais ou Inter
-Continentais.

As aves migram,
Eu também já migrei.
Em férias fui ao Algarve.
Em trabalho fui a Espanha.

Migrar é natural.
É anti-sedentário.
É útil.
É necessário.

A minha experiência mais significativa de migração deu-se quando tinha catorze anos. Mudei de Concelho. Sai dos subúrbios da cidade para a dita. Ainda por cima a dita era capital nacional (Queluz / Belém).

As diferenças no meu estilo de vida foram-se evidenciando com o passar do tempo. Posso dizer que enquanto cidadão “periférico” deslocava-me pouco. Devido à idade em parte. Mas deslocava-me pouco. Saía da escola que era relativamente próxima do lugar onde morava e ia para casa. Havia poucas infra-estruturas na área, espaços lúdicos e transportes.

Uma vez chegado à capital, o rumo das coisas mudaram. Repito que a idade também influenciou. No entanto, a própria cidade ajudou. Os transportes públicos eram mais e os espaços a visitar também. Mesmo a nível de junta de freguesia. A nível cultural, posso dizer que me enriqueci, pois as convivências que mantive enquanto lisboeta eram mais diversificadas.

Nos sítios por onde passei, notei diferenças em relação à forma como os habitantes locais comunicavam comparando comigo e com as pessoas do sitio onde nasci. De Lisboa para o Algarve ou mesmo de Sintra para Lisboa…

Noto que nos subúrbios se usa muito o calão.
Em Lisboa, é natural ouvir-se um português muito fluido, rápido.

No Algarve, Alentejo, Porto, entre outras cidades portuguesas, a
s pessoas tendem a ter um sotaque típico de zona para zona. E por vezes expressões únicas.
Ex: água / iágua

A viagem da Língua Portuguesa pelo Mundo


A viagem da Língua Portuguesa pelo Mundo




Portugal, país pequeno, situado na península Ibérica à fronteira com Espanha e o Oceano Atlântico, deu-se a conhecer ao Mundo antes que o mesmo se conhecesse a si próprio.
Portugal situa-se no continente europeu no entanto devido à fronteira Portugal/Espanha o comércio/expansão, sentido “Este” impossibilitou-se. Daí surge uma nação que se lança ao mar, enfrentando superstições (monstros, dragões) e outros medos, os portugueses lançam-se no desconhecido à descoberta, expressão contestável mas ainda transmitida a todas as crianças do ensino básico em Portugal do séc. XXI.
Estivemos no continente Africano, na América do Sul e monopolizámos o comércio em Goa… Devido às proezas marítimas da época agora remota os Portugueses do antigamente conseguiram, via mar, competir com os espanhóis na guerra pelo poder. Apesar de percorrerem um caminho muito mais longo do que os espanhóis para chegarem ao extremo do seu continente conseguiam-no fazer mais rápido pois navegavam em caravelas de vela triangular dirigidas por homens que liam as estrelas.
Toda esta ambição Portuguesa além-mar acabou por gerar fruto. A língua Portuguesa assim como alguns monumentos históricos ou a mistificação das raças perduraram nos tempos até ao dia de hoje.



Os Portugueses fora de casa:


Durante a expansão portuguesa, alguns povos, nomeadamente o povo africano e sul-americano, sofreram bastante às mãos dos portugueses, devido à escravidão, aos maus-tratos, aos constantes abusos e, acima de tudo, à desvalorização do valor humano além-mar.

O comércio realizado entre Portugal e “os outros” foi significativamente favorável a Portugal. Trocaram-se bugigangas por diamantes.

O clero tentou a evangelização. Primeiro forçando “os selvagens” a aprender o latim e mais tarde na própria língua nativa.

Nem tudo foi mau. Os portugueses fora de casa catalogaram novas espécies animais e rotas marítimas.

Cresceram bastante a nível económico, apesar de terem esbanjado.


O português é a língua oficial em oito países de quatro continentes:
• Angola (10,9 milhões de habitantes)
• Brasil (185 milhões)
• Cabo Verde (415 mil)
• Guiné-bissau (1,4 milhão)
• Moçambique (18,8 milhões)
• Portugal (10,5 milhões)
• São Tomé e Príncipe (182 mil)
• Timor-leste (800 mil).
In http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_3.php

São Tomé e Príncipe Colonial
As ilhas de São Tomé e Príncipe até 1470 estavam desabitadas. Foram os portugueses com a ajuda forçada dos cristãos-novos que tinham sido exilados de Portugal pelo Marquês de Pombal, que ocuparam esse território inicialmente.
Devido a esta particularidade decidi aprofundar a viagem do português neste território ao invés de outro, onde à partida já existia um povo, uma língua e uma cultura.
“Em São Tomé fala-se o forro, o angolar, o tonga e o monco (línguas locais), além do português. O forro (ou são-tomense) é um crioulo de origem portuguesa, que se originou da antiga língua falada pela população mestiça e livre das cidades. No século XVI, naufragou perto da ilha um barco de escravos angolanos, muitos dos quais conseguiram nadar até a ilha e formar um grupo étnico a parte. Este grupo fala o angolar, um outro crioulo de base portuguesa mas com mais termos de origem bantu. Há cerca de 78% de semelhanças entre o forro e o angolar. O tonga é um crioulo com base no português e em outras línguas africanas. É falado pela comunidade descendente dos "serviçais", trabalhadores trazidos sob contrato de outros países africanos, principalmente Angola, Moçambique e Cabo-Verde.
A ilha do Príncipe fala principalmente o monco (ou principense), um outro crioulo de base portuguesa e com possíveis acréscimos de outras línguas indo-européias. Outra língua muito falada em Príncipe (e também em São Tomé) é o crioulo cabo-verdiano, trazido pelos milhares de cabo-verdianos que emigraram para o país no século XX para trabalharem na agricultura.
O português corrente de São Tomé e Príncipe guarda muitos traços do português arcaico na pronúncia, no léxico e até na construção sintática. Era a língua falada pela população culta, pela classe média e pelos donos de propriedades. Atualmente, é o português falado pela população em geral, enquanto que a classe política e a alta sociedade utilizam o português europeu padrão, muitas vezes aprendido durante os estudos feitos em Portugal.”
In http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_3.4.e.php

O cultivo do cacau e do café foram o ex-líbris das ilhas durante algum tempo até à data em que o Brasil entrou na competição. As ilhas nessa altura tornaram-se num entreposto de escravos o que resultou numa alteração da língua corrente da corrente da época.
Em 1975 as ilhas ganharam a independência.

Português, uma Língua do Mundo!
Considero vantajoso para mim enquanto português e também para um cidadão estrangeiro o uso mutuo da língua portuguesa. No entanto considerava igualmente se a língua fosse outra. Sou a favor de uma língua Universal que facilite a comunicação entre povos, o que na minha opinião seria útil em diversas áreas. Fundamentalmente contribuiria para o entendimento do Homem com o todo sem fronteiras linguísticas.


História da Língua Portuguesa

“O português desenvolveu-se na parte ocidental da Península Ibérica a partir do latim falado trazido pelos soldados romanos desde o século III a.C.. A língua começou a diferenciar-se das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano e das invasões bárbaras no século V d.C.. Começou a ser usada em documentos escritos cerca do século IX DC, e no século XV DC já se tinha tornado uma língua com uma rica literatura.”

In www.wikipédia.com


Pequena cronologia:

1143, Portugal tornou-se um país independente

1214, O texto em Língua Portuguesa mais antigo entre os conhecidos. (Testamento de D.Afonso segundo)

1290, O Rei Dom Dinis (ou Denis) criava a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, que então era chamado "linguagem", fosse usado em vez do latim em contexto administrativo.

1296, O português foi adoptado pela Chancelaria Real. A partir deste momento o português passou a ser usado não só na poesia, mas também na redacção das leis e nos notários.




A língua portuguesa também ganhou algumas expressões ou palavras durante a invasão dos povos germânicos, mouros e mais tarde com a expansão.

Hoje em dia, devido à globalização e outros factores, a língua continua a alterar-se.